sábado, 11 de dezembro de 2010



Praia


Enterro a garrafa de vinho tinto na areia

À beira do lago e enquanto refresca,

Sento-me a aquecer e a olhar os barcos

Que passam.

Lanço-me à água, mergulho, sinto

Na pele o corpo líquido envolver-me,

Nado até me doerem os braços,

As pernas, as costas, até que o Sol

Se canse, até o meu corpo arrefecer.

Escurece, mas pouco, regresso à margem

E nem me lembro da garrafa de vinho.



Ville Sillanpää

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