Praia
Enterro a garrafa de vinho tinto na areia
À beira do lago e enquanto refresca,
Sento-me a aquecer e a olhar os barcos
Que passam.
Lanço-me à água, mergulho, sinto
Na pele o corpo líquido envolver-me,
Nado até me doerem os braços,
As pernas, as costas, até que o Sol
Se canse, até o meu corpo arrefecer.
Escurece, mas pouco, regresso à margem
E nem me lembro da garrafa de vinho.
Ville Sillanpää
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