quinta-feira, 8 de agosto de 2024

 


Tudo

 

Perder, ao teu lado, o desalinho involuntário

Dos dias, aprender novas preces, primordiais,

Fundamentais como o balanço dos pulmões

Vida fora, tudo pende num sorriso ou na dança

De uma folha inocente do Outono que se aproxima,

Crescerá o silêncio, um dia, absoluto, é certo,

Mas agora tudo balança num equilíbrio delicado,

Frágil como a luz da manhã no sono da pele quase desperta.

 

Turku

07/08/2024

João Bosco da Silva