XXVIII
É tão natural perder como ganhar,
No fim, não haverá mãos vazias,
Nem mãos cheias: não haverá mãos.
A vida ganha-se e no fim perde-se.
Entre o nascimento e a morte,
Tudo foi teu, tudo passou por ti,
Mas nada é eterno nas mãos finitas,
Nada é invencível na luta contra o tempo.
Tudo passa e a vida
É a consciência da passagem.
16.03.2011
Turku
(António Montes)
João Bosco da Silva
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