A Rússia arrefece o mundo e a Europa treme, sente-se a
atmosfera carregada como
Antes de uma tempestade, mas não se quer acreditar muito
nisso, recordam-se
As aulas de história e todos os posteriores bombardeamentos
de guerras passadas
E quase guerras, dizem que o fuinha russo ameaçou o que
ladra, rosnam sanções,
Depois há um criminoso abençoado que divulga os segredos de
uma cambada de
Actrizes, cantoras e modelos, registos dos seus momentos
mais doces, cobertas de chantili,
Com o dedo na tarte, cavalgando todos os crepúsculos
tropicais, escorrendo caramelo
E sumo de maracujá pelos poros das mamas e das nádegas,
obras de deus e do homem,
Que belo Sol neste fim de Verão, o Inverno parece
impossível, o mundo é salvo
Por instantes, ainda existe esperança na humanidade, a carne
pede sonho,
Sacode o medo e tudo se esquece com uma mão no queixo e
outra no deslumbramento.
Turku
João Bosco da Silva
03.09.2014
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