O Amigo que me fez Gostar de Livros
Por Quem Os Sinos Dobram, ressoando nos nossos dezasseis
anos,
Com Nietzsche completo a meias, trocando Descartes por
Confúcio,
Os nossos primeiros amores pediam Cem Anos de Solidão,
Eramos imortais e tínhamos sonhos de Kubrick e polpa de
tomate
À beira do rio Tuela, vinte anos depois, quando passaste na
ponte,
Envias-me a última mensagem, ”Lembro-me sempre das coisas
O tempo passa muito rápido Qualquer dia já fomos Eu amanhã
volto para lá”,
E hoje releio e volto para lá também, e tu estás comigo,
Será sempre verão, o tempo não passará e a vida um livro que
se renovará,
Sempre.
11.01.2021
Turku
João Bosco da Silva
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