segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

 


O Amigo que me fez Gostar de Livros

 

Por Quem Os Sinos Dobram, ressoando nos nossos dezasseis anos,

Com Nietzsche completo a meias, trocando Descartes por Confúcio,

Os nossos primeiros amores pediam Cem Anos de Solidão,

Eramos imortais e tínhamos sonhos de Kubrick e polpa de tomate

À beira do rio Tuela, vinte anos depois, quando passaste na ponte,

Envias-me a última mensagem, ”Lembro-me sempre das coisas

O tempo passa muito rápido Qualquer dia já fomos Eu amanhã volto para lá”,

E hoje releio e volto para lá também, e tu estás comigo,

Será sempre verão, o tempo não passará e a vida um livro que se renovará,

Sempre.

 

11.01.2021

 

Turku

 

João Bosco da Silva

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