Hotel Aeroporto
Neste quarto de hotel, espero a madrugada, nada mais,
O tempo passa, não durmo, dou voltas na cama vazia,
Enquanto giro sobre mim mesmo na escuridão mais profunda,
Vou olhando para o relógio, confirmando o tempo perdido
E a insónia, não sonho, não sinto nada além de um
desconforto
Pesado e vazio, espero a madrugada e enquanto isso,
Vivo já todos os possíveis fracassos futuros, tão reais
Quanto o dia que acabará por nascer nos números do relógio.
Helsínquia
19.04.2021
João Bosco da Silva
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