Primeira Cerveja
Naquela noite fui-me deitar sem lavar os dentes,
Queria levar para os sonhos aquele sabor adolescente
Que se abriu para mim, aqueles lábios marinados
A tarde toda no rio Tuela, enquanto os grilos prometiam
Acender todas as estrelas à noite, gravava na minha incerta
Eternidade, aquele sabor magnético, que procuraria
O resto da vida, para me esquecer um pouco
Da manhã em que não amanhecerei.
Cidões
27.04.2021
João Bosco da Silva
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