Rei
Morreu o Rei, tinha a aparência de uma civilização
arruinada,
A cara mais enrugada que já vi e uma voz de incêndio,
Era um homem pobre e parece-me que foi sempre velho,
Nunca soube o seu verdadeiro nome, mas via-o sempre
Que visitava a vila, era uma presença constante
Como um monumento megalítico, dizem que adormeceu
E se ficou, esse raro privilégio dos homens livres.
Turku
06.02.2022
João Bosco da Silva
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