Eterno
Degelo
Que
dizem do gelo as estrelas
E
da profundidade maligna dos sonhos,
A
lama repetente dos desejos,
A
fome de loucura e luxúria,
Conta-me
tempo, do canibalismo
Símio
dos profetas, palitando dentes
À
sombra de figueiras e catástrofes,
O
ritmo é lento e o erro certeiro,
Gelam
as mãos ainda,
Tudo
aos poucos se revela
Como
um maldito amor moribundo.
Turku
11/03/2024
João Bosco da Silva
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