Servidões
E sem querer lá se torna académica,
Essa dor, que se troca por silêncio e ilusão,
Levados pela mão a apagões em retretes públicas,
Olhos que se nos fecham numa oração
De boca cheia, carne, quente, até ver,
Até quando, e a pressa que não chega,
Mil e uma iluminações congestionando
O suspiro, deixando na prece um gosto inacabado,
O alívio do mergulho no esgoto, tudo por nada,
Vencer o medo adiando-o num acréscimo.
Turku
21/07/2024
João Bosco da Silva
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