O Início Sempre
Já há algum tempo que não preencho um pequeno vazio
De incerteza e inutilidade, a ilusão de que um olhar
Realmente toca e nos reconhece a existência sofrida e
faminta,
O sol nunca foi para todos na mesma medida,
Os sonhos são reflexos grotescos do tédio que levou
Mais um dia ao crepúsculo, houvessem ao menos montanhas
Onde claramente o astro rei se enterrasse
E não a ampla beleza de um irrepetível komorebi,
Andar devagar ou não, não interessa, o destino é sempre o
mesmo,
Infinitas as escolhas, as possibilidades para um único e
inevitável fim,
Um resultado que só de olhos fechados, sem respirar,
Nos parecerá tão claro e isto é só o início, sempre.
Turku
15/07/2025
João Bosco da Silva
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