segunda-feira, 29 de agosto de 2011



Reminiscências Decadentes



A decadência de um império deprimido e convencido de que a memória latejante de glórias

Improváveis imunes à erosão do futuro a vir, constantemente, uma avalanche invencível,

Contra um insecto com o coração (Ego) desproporcional enquanto um insignificante poeta

Se senta à sombra de dois mil quilómetros a beber uma cerveja, quase sangrenta à beira

Do colapso (outra vez) pela confrontação com a sua alma suposta, nunca à medida da luva,

Enquanto os olhos flamejam com um quase ódiovergonha por um enxame de aborrecidos

Portadores de asas sem utilidade no ar real.



19.18.2011



Lisboa



João Bosco da Silva




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