Reminiscências Decadentes
A decadência de um império deprimido e convencido de que a memória latejante de glórias
Improváveis imunes à erosão do futuro a vir, constantemente, uma avalanche invencível,
Contra um insecto com o coração (Ego) desproporcional enquanto um insignificante poeta
Se senta à sombra de dois mil quilómetros a beber uma cerveja, quase sangrenta à beira
Do colapso (outra vez) pela confrontação com a sua alma suposta, nunca à medida da luva,
Enquanto os olhos flamejam com um quase ódiovergonha por um enxame de aborrecidos
Portadores de asas sem utilidade no ar real.
19.18.2011
Lisboa
João Bosco da Silva
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