Corações E Buracos Negros
O coração tem o ritmo do presságio, escreve nas entrelinhas dos versos
O futuro que nasce no equilíbrio dos passos no limbo, rasgando o vazio
Com mais um desperdício de suspiros adiados, segundos contados
Ao contrário, areia que sobe e desde na ampulheta aberta, o universo,
As cores do infinito uma insuflação até ao limite da imaginação
E o olhar do tamanho dos montes além da carne que se come
Com a curiosidade das crianças nunca nascidas, os deuses verdadeiros,
Até as tripas foram estrelas, mas o desejo é ser filho de um buraco negro,
Esta tendência humana para engolir tudo em memórias, mundos esmagados
No tamanho massivo da ausência, onde o tempo é um e o espaço não respira.
18.01.2012
Turku
João Bosco da Silva
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