quinta-feira, 2 de junho de 2016

Buraco Negro

É muito peso, todos os nomes, aqueles sorrisos fermentados
Em ódio ou esquecimento, aquelas pupilas encerradas em íris
De mil cores, os ritmo dos passos, os perfumes de dia e de noite,
Trago-vos a todas comigo, nos dedos, nos lábios, na sacodidela
Do tesão da manhã, no olho do cu, nos olhos, lá mesmo no fundo
Onde também vivem certos planetas e estrelas, onde morrem sonhos
E nascem medos, todas, tantas, perdidas para sempre.

31.05.2016

Turku

João Bosco da Silva

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