Regresso Aos Dias Quentes
Quantos dia nos passam nas mãos vazias e as tornam menos
nossas,
Quantos verões gastos no salto entre sonhos, quanto se
deixou cair
Entre as almofadas dos sofás emprestados, para se ter uma
amostra de regresso
E a certeza da sua impossibilidade e há tantos, tantos
invernos
Que não a vejo a sorrir que todo o sol perdeu a força verde
na pele para a terra,
Só as canções não mudam com as décadas, já o amor, esse é
uma pegada na areia
Num belo dia quente, quando o inverno parece algo incerto
num passado alheio
E se ignora como o esquecimento tão certo como a ausência.
Savonlinna
14-07-2017
João Bosco da Silva
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