Salpico
Pergunta-me na língua dela, se o esperma também voa
Nos meus poemas, digo-lhe que nem sempre,
Há mais versos que são lágrimas que ficaram por se mostrar
Ao mundo do que futuros salpicados em páginas de dias vazios,
Compreendo a pergunta, já que nunca me viu chorar
E enquanto escrevo isto, tenta raspar com as unhas
Um verso agarrado ao peito.
15.03.2018
Turku
João Bosco da Silva
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