Deambulação Onírica
Sem vontade de pegar na caneta, tenho rabiscado no ar dos
passeios
Dum verão que não me pertence, se soubesses onde ficam os
meus sonhos,
Vinhas ter comigo, dar corpo à tua imagem, nunca gostei de
impossíveis,
Todas as possibilidades me afligem as mãos fechadas nos
bolsos,
Desejo-te sol, onde quer que te encontres, os passeios
continuam
Tão distantes como sempre e as linhas que os pés escrevem,
ninguém as vê,
Também isto é caminhar sem destino, tu sabes, cada olhar que
se cruza,
Todos os gestos que nos podiam tocar, todos os sonhos, onde
nos encontramos.
Turku
21.08.2020
João Bosco da Silva
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