A Cor Do Rio
Não me lembro da cor da água do rio, naquela tarde de verão,
Lembro-me da aproximação ingreme das fragas abertas pela
corrente
E os anos, lembro-me do brilho do Sol na água e dos teus
olhos nos meus,
A irmã mais velha, fosse a cor da água a que fosse,
estava-se bem
Ao teu lado depois do mergulho, não me lembro do que
falamos,
Mas nada me pareceu mais importante e ao fim da tarde,
quando o pó
Se despedia e os montes se pintavam de ouro vermelho,
Olhei as minhas mãos e pela primeira vez vi que eram as mãos
de um homem.
Turku
10.02.2021
João Bosco da Silva
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