Amigo
Morreu-me um amigo, e dói-me, não por nunca mais o ver,
Pois tenho-o visto todos os dias, mas pelo que ele não verá
mais,
O olhar ainda apaixonado da sua mulher, depois de vinte anos
juntos,
Pelo que ele nunca verá, o sorriso imortal dos seus filhos
adolescentes,
Morreu-me um amigo, agora será inverno todos os dias.
Turku
05.02.2021
João Bosco da Silva
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