Caminhante
Encontrar na cadência inesperada dos solitários passos
O ritmo nos dedos que se resignam aos bolsos
As palavras como aves musicais nos cabos de alta-tensão
Agarram-se as pedras negras às circunvolucões das solas
Um remoer de versos enquanto não se puxa de um papel
De um momento precipitante onde se revela
A natureza verdadeira do silêncio e dos olhares.
10/05/2024
Turku
João Bosco da Silva
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