Tudo
Perder, ao teu lado, o desalinho involuntário
Dos dias, aprender novas preces, primordiais,
Fundamentais como o balanço dos pulmões
Vida fora, tudo pende num sorriso ou na dança
De uma folha inocente do Outono que se aproxima,
Crescerá o silêncio, um dia, absoluto, é certo,
Mas agora tudo balança num equilíbrio delicado,
Frágil como a luz da manhã no sono da pele quase desperta.
Turku
07/08/2024
João Bosco da Silva
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