Depois da escola fui pela aldeia, por ruas que nunca tinha
visitado antes, um mundo novo,
Tão grande o lugar onde vivemos, cheio de ruas e casa
diferentes, o sol
Quase se punha lá do alto, por trás dos eucaliptos, devia
apagar-se no rio,
Ia atrás do meu colega que conhecia toda a gente, quem é o
teu amigo,
Anda comigo na escola respondia, eu branquinho e
envergonhado, uma florzinha
De estufa num canteiro de couves- galegas, distraído das
horas, com a lata numa mão
Decidido a salvar o mundo, ignorando qualquer consequência,
Quando já arrefecia lá me levou a uma rua conhecida e de lá
fui até casa,
Passando pelo cão mau e atravessando a estrada dos
contrabandistas,
Cheguei a casa e a mãe ralhou-me, que por onde tinha andado
até tão tarde,
Que meninos da primeira classe não podiam andar a vadiar por
aí até tarde,
Eu estendi-lhe a lata e disse-lhe, andei a salvar gente
leprosa, dás-me uma moeda.
03.10.2015
Turku
João Bosco da Silva
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