A Companhia Das Sirenes
Terás sempre a companhia das sirenes nas insónias de uma
madrugada
Longe de ti mesmo e que bom é caminhar em direcção ao sono
Por entre sonhos adiados e bêbados, rasgados, alcatrão fora,
até ao
Isolamento impossível das paredes que vibram a vida vizinha
e alheia,
A noite nem se sentiu levantar e a sua queda foi tão suave e
tímida,
Como os olhos que realmente ouvem, sem outro interesse além
da tua visita,
Porque se mostra tão pouca gente na cidade gigante, onde não
há um minuto
Sem a companhia dos que se despedem, tão estranhos quanto
tu.
Tóquio
05/11/2015
João Bosco da Silva
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