A estas horas, no mundo
Todas as minhas vitórias
São vencidas.
Viver de verdade
É incomodar
Alguém.
Nas viagens até à
Montanha, o frio
À chegada.
O pagão ama sem
Qualquer pingo de
Água-benta.
A cerveja no bigode
E todos os sonhos
Que se esqueceram.
O Sol que não se
Trouxe, apodrecerá
As uvas.
Não tenhas medo de
Cair, a neve
Espera-te.
O valor que dás
À amizade, torna-te
Indigno dela.
Como as folhas do outono,
Regressam e nunca
São as mesmas.
Enquanto o empregado
Limpa as mesas
Penso no caminho.
Será a última, mas
Nunca será a
Última vez.
A vida quando
Abranda, passa
Mais rápido.
Yasunary Kawabata
Marão abaixo:
Neva.
Matsuo Basho nos
Ouvidos de um ganzado
No Porto.
Abraçam-se como se
Fosse a última vez.
É sempre.
Turku
11/2015
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