“Don´t Dream It´s Over”
Aquelas noite de Junho, fodendo fronteiras
À beira de rios estrelados, ouvindo músicas
Da juventude defunta da geração que nos pariu,
As rãs cantando a abrasão das virilhas,
Ninguém voltou a foder assim, com aquela fome
De os meus olhos um eclipse lunar
E dentro dela um futuro comum a nascer,
Algo impossível, como o destino veio a comprovar,
Depois de ter teimado duas vezes que não,
Fodei só, de vós nada mais que a memória
De noites de carne insatisfeita afogada em sexo,
Aquelas belas noites de Junho, a surpresa
Quente na cara, brilhando ao luar,
Hoje alguém te mama o leite materno,
Com a mesma avidez com que me fizeste desaparecer
Todas as promessas e nem uma gota sobrou para o futuro.
Turku
08.09.2018
João Bosco da Silva
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