Eco das Luzes que se Apagam
Tenho testemunhado ao desaparecimento de muitas ruínas,
Uma vez impérios de sonhos e fontes de sorrisos,
Um último pedido pode ser apenas dar um jeito na almofada,
O último prazer passar a mão pela cara barbeada,
Puxo a mandíbula ao palato que já ninguém habita,
Conheci pouco mais que uma despedida, é o que somos,
Afinal, uma ilusão frágil que toca e estraga, para depois se
apagar
No mesmo vazio absoluto de onde veio.
18.09.2020
Turku
João Bosco da Silva
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