Ecos do Amanhecer
Chegar onde os sonhos são apenas ecos pálidos do passado,
Sentir na ponta da língua o sal de uma pele dourada dos
verões adolescentes,
Reler o livro favorito pela primeira vez, eternamente,
Não há linha recta que não te dê a volta, tens aprendido nas
sombras
Mais difíceis as verdades impossíveis de agarrar,
Já ninguém te pede boleia numa noite de chuva
E depois para que sigas até à perdição em cruzeiros
esquecidos,
Amanhecerá sempre com todas as ausências que o futuro
agarrar,
Amanhecerá sempre, sejas tu dono de todos os vazios.
23.02.2021
Turku
João Bosco da Silva
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