Hospitalidade Grega
Christina,
Depois de mergulhar na carne daqueles olhos
Da cor do Egeu na memória e nos sonhos,
Acolhia-me sempre a amargura com uma sede apertada
E doce, apesar da oferta quente e adstringente,
Não sei porque nunca te abracei, o teu apelido
Já desapareceu, tenho dúvidas ao escrever o teu nome
No silêncio, sempre fui bem recebido nesses lábios gregos.
Turku
23.05.2021
João Bosco da Silva
Sem comentários:
Enviar um comentário