Na Varanda Com Eeva Kilpi
Bebo avidamente o sol do fim de Maio,
Até me esqueço do café, que arrefece, quem diria,
Que aos poucos o verão chegaria,
Este sol na varanda é como respirar fundo,
De costas na corrente morna do tempo,
Vertendo palavras nuns papelitos,
Como novas folhas na força das árvores,
Bebo o último golo de café já frio,
Dizem os finlandeses que embeleza,
Nesta altura, já não tenho muito a perder.
Turku
31.05.2021
João Bosco da Silva
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