O Ramo da
Viúva
Cortaram
aquele ramo no jardim da catedral
Em que te
debruçaste enquanto te fodia por trás,
Manteiga
derretida no pão centeio aberto sobre
As tenazes
à lareira da casa da avó, aposto que naquela lata
De açúcar
até o amor ressuscita, como as chiclas já sem sabor,
O teu
marido morreu jovem, onde te debruçarás agora,
Espero que
tenhas uma lata de açúcar,
Onde possas
guardar o coração.
Turku
01.07.2021
João Bosco
da Silva
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