“Sinais de Fogo”
Depois de enterrarem o putrefacto cão assassinado,
Foderam sobre aquela mesma terra revolta,
Sem outra pinga de amor além do esperma
Vertido que a criada Maria cobrira de terra e rezas,
A morte como a vida, sacode-se com a mesma facilidade,
Merda e pó, a mesma massa universal,
Fonte de todos os medos e desejos,
Dependendo apenas da delicadeza de cada um.
28.12.2022
Turku
João Bosco da Silva
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