Prece Nocturna
Que estrelas faltarão ao céu nocturno,
Quando de mim não restar mais nada
A não ser tu, que humanidade a dos homens
Do futuro, depois de todos os pecados cometidos
Serem perdoados pelo brilho baço da extinção
E do ouro, virão dias frescos e limpos
Como na minha longínqua primavera,
Espero melhoras, não me custe tanto o peso
Das estrelas que não verei, nem a maior victoria
Para uma responsabilidade que ecoará
Após o pó soprado do último dente.
Hidra
28/09/2025
João Bosco da Silva