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Queres subir, alto, cada vez mais alto,
Mas as coisas que tu conheces,
Que tu gostas de verdade, porque conheces,
Que fazem parte de ti,
Cada vez mais longe,
Cada vez mais pequenas,
Quase impossíveis.
Não sabes que o céu é lugar para vazios?
À noite só uma imensidão negra,
Com umas estrelas de luz tímida,
Tão distantes,
Separadas umas das outras por eternidades.
Queres subir, alto, cada vez mais longe de ti,
Perder-te num vazio desconhecido,
Só porque desconhecido.
Sente os pés na terra,
Respira fundo, abre os olhos,
Abre os olhos e olha à tua volta:
É o que tu és.
Não te procures onde não estás.
João Bosco da Silva
21.04.2010
Savonlinna
Poema para “Disse-me António Montes”
Queres subir, alto, cada vez mais alto,
Mas as coisas que tu conheces,
Que tu gostas de verdade, porque conheces,
Que fazem parte de ti,
Cada vez mais longe,
Cada vez mais pequenas,
Quase impossíveis.
Não sabes que o céu é lugar para vazios?
À noite só uma imensidão negra,
Com umas estrelas de luz tímida,
Tão distantes,
Separadas umas das outras por eternidades.
Queres subir, alto, cada vez mais longe de ti,
Perder-te num vazio desconhecido,
Só porque desconhecido.
Sente os pés na terra,
Respira fundo, abre os olhos,
Abre os olhos e olha à tua volta:
É o que tu és.
Não te procures onde não estás.
João Bosco da Silva
21.04.2010
Savonlinna
Poema para “Disse-me António Montes”
Tenho um selinho para ires buscar la no meu blog! Uma bejoca
ResponderEliminarContentar-se com a simplicidade e monotonia das coisas. O céu tem tempo, melhor, exige tempo :D
ResponderEliminarPodia comentar de várias formas, ineligente, simples, natural, dura, realista.... vou deixar apenas uma palavra...(belo)...
ResponderEliminarUm sorriso.
:)
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