Somos donos apenas da nossa ilusão, convencidos da imortalidade
Do nosso legado, vamos consumindo violentamente o nosso sustento,
Trocamos o perigo da floresta pelo perigo selvagem do betão,
Preferimos o medo do irmão a trocar de lugar na cadeia alimentar,
Onde uma árvore cai, ergue-se um sonho sem futuro,
Somos aquilo que merecemos, somos o fim do mundo que tememos.
São Paulo
07.02.2020
João Bosco da Silva
Sem comentários:
Enviar um comentário